Pelo segundo mês consecutivo, a Paraíba registrou o 3º maior crescimento do País no setor de serviços em maio, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação. A atividade havia obtido a mesma colocação no indicador em abril.

Dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que a Paraíba apresentou alta de 7,4% em maio, quando comparado ao mesmo mês do ano passado, alcançando a terceira melhor colocação entre as 26 unidades da Federação e Distrito Federal.  Os estados de Roraima (12,3%) e Maranhão (9,5%) ao lado da Paraíba tiveram os maiores crescimentos, enquanto o País registrou alta de 3,6%.

DESEMPENHO NO ANO – No acumulado de janeiro a maio, a Paraíba cresceu 6,6%, quarta maior taxa do País, bem acima da média nacional (2,5%). Tocantins (8,3%), Sergipe (7,3%), Distrito Federal (6,3%), além da Paraíba, tiveram os maiores crescimentos.

SEGMENTOS QUE SE DESTACARAM – De acordo com o analista da pesquisa de serviço do IBGE, Rodrigo Lobo, o principal impacto – mais peso para alta – veio de serviços profissionais e administrativos, que incluem empresas que atuam com agenciamento de espaços de publicidade; serviços de engenharia; e intermediação de negócios em geral por meio de aplicativos ou plataformas de comércio eletrônico.

MERCADO DE TRABALHO AQUECIDO – O pesquisador do IBGE aponta ainda efeitos do mercado de trabalho aquecido. “Quanto maior a massa salarial e menor o nível de desemprego, essas variáveis colaboram para o aumento de consumo, sejam bens ou serviços”, explica.

SERVIÇOS LIDERAM EMPREGOS – Segundo o Caged, o setor de serviços concentra em 2025 a geração de empregos com carteira assinada na Paraíba com um saldo de 10.143 postos nos cinco primeiros meses deste ano no Estado. De janeiro a maio foram criados mais de 50,5 mil postos no setor de serviços, contra 40,3 mil desligamentos.  

 O QUE MEDE A PESQUISA – A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços do país e dos Estados, investigando a receita bruta e real de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, mas excluídas as áreas de saúde e educação. Ao lado da administração pública, os setores de serviços e de comércio têm os maiores pesos na composição do PIB do País e dos Estados.