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  • 07 Abril 2020

Antes da Covid-19, vendas do varejo ampliado da Paraíba têm maior crescimento do Nordeste, revela IBGE

Antes da Covid-19, as vendas do varejo ampliado da Paraíba, que analisa os segmentos de veículos, peças e materiais de construção, registraram em fevereiro o maior crescimento da Região Nordeste e 5º maior do País, segundo Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta terça-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta do segmento foi de 2,3% em relação ao mês anterior, que ficou também acima da média nacional (0,7%), é anterior às medidas de isolamento social, e foram impostas devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), adotadas apenas a partir de meados de março.

 

O volume de vendas do comércio varejista também apresentou alta de 1,1% em fevereiro, depois de dois meses consecutivos com índices negativos.  Em relação ao acumulado de 12 meses, as vendas na Paraíba tiveram um saldo positivo de 0,8%, enquanto a receita nominal do setor paraibano, por sua vez, registrou variação de 3,7% no intervalo.

 

Segundo o IBGE, os setores que mais impulsionaram as vendas do comércio na passagem de janeiro para fevereiro, cinco das oito atividades pesquisadas pelo IBGE tiveram alta: móveis e eletrodomésticos, tecidos, vestuário e calçados, outros artigos de uso pessoal e doméstico, hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos.
 
No ranking do Nordeste do comércio ampliado, além da Paraíba (2,3%), as maiores taxas foram dos estados do Sergipe (2%), Alagoas (1,7%) e a Bahia (1,5%).
 
Quanto aos impactos da pandemia do novo coronavírus, o analista do IBGE ligado à pesquisa, Cristiano Santos, afirmou que o resultado de fevereiro não apresenta essa influência, pois ainda não havia um indicativo real de que a doença atingiria seriamente o país. “Não acredito que tenha sido um fator de impacto aparente no aumento de receitas dos supermercados, por exemplo. O preço do dólar e a queda do petróleo contribuem, mas o fator coronavírus só deve começar a ser sentido a partir de março”, acredita.
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