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  • 10 Novembro 2022

Operação conjunta desarticula organização criminosa de contrabando de cigarro na Paraíba

A Secretaria de Estado da Fazenda  (Sefaz-PB) participou, nesta quinta-feira (10), da operação “Mercador Fenício”, que desarticulou diversas organizações criminosas especializadas no contrabando de cigarro na Paraíba, que foi realizada em conjunto com a Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público Estadual e Ministério Público Federal.

 

Durante a operação no dia de hoje, estão sendo cumpridos por 250 policiais federais 60 mandados de busca e apreensão e quatro de prisões preventivas expedidos pela Justiça Federal, nas cidades da Paraíba de João Pessoa, Cajazeiras, Sousa, Catolé do Rocha, Patos, Sumé e também nos Estados do Maranhão, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Goiás, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

 

As investigações possibilitaram que fosse decretado o sequestro de bens móveis e imóveis obtidos em virtude das atividades delituosas e o bloqueio de valores na ordem de R$ 1 bilhão, o que demonstra o poderio econômico das organizações criminosas desarticuladas.

 

Para o secretário de Estado da Fazenda (Sefaz-PB), Marialvo Laureano, a pasta “está atenta e preparada para desarticular organizações criminosas e combater todos os ilícitos tributários em colaboração com as instituições e demais forças de Segurança. A operação que combate o contrabando de cigarro na Paraíba busca também valorizar as empresas formalizadas e que pagam os seus impostos”, declarou.  

 

IMAGEM OPERACAO COGARRO OK

 

Os trabalhos investigativos constataram que os crimes vinham sendo praticados há aproximadamente dez anos, em razão da identificação e mapeamento das atividades tanto operacionais, quanto financeiras dos grupos criminosos. Os responsáveis pela organização operacional das atividades ilícitas adquiriam os produtos no exterior e introduziam no Brasil de forma clandestina, além de realizar o transporte, armazenamento e distribuição em diversos pontos do território nacional a atacadistas e varejistas. No tocante ao eixo financeiro, os integrantes realizavam a lavagem de capitais e efetuavam a retirada do País dos recursos provenientes dos crimes de contrabando. 
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